sábado, 2 de julho de 2011

Auto-realização através do conhecimento (Jnana-Yoga) - terceira parte

É necessária alguma prática para alcançar a Unidade? Positivamente, sim. Essa ilusão que diz serdes v46s o Sr. ou a Sra. Fulano de Tal pode desaparecer através de outra ilusão, que a prática. O fogo engolirá o fogo, à podeis usar uma ilusão para dominar outra ilusão.


O Eu, o Conhecedor, o Senhor de tudo, o Ser real, é a causa de toda a visão que existe no universo, mas Lhe é impossível ver a si próprio, exceto através de reflexo. Vós não podeis ver vossa própria face a não ser num espelho, e assim o Eu não pode ver Sua própria natureza enquanto ela não for refletida, e todo este universo, é, portanto, o Eu tentando compreender-se. Esse reflexo é reproduzido primeiro do protoplasma depois de plantas e animais, e assim por diante, cada vez de melhores refletores, até que o melhor refletor - o homem perfeito - é alcançado. Tal como um homem que, desejando ver seu próprio rosto, olha primeiro para uma pequena poça de água lodosa, e apenas vê um contorno, depois vai para a água limpa e vê melhor imagem, e a seguir, diante de um pedaço de metal brilhante vê imagem ainda melhor, para, finalmente, colocando-se diante de um espelho, ver-se tal qual é. Portanto, o homem perfeito é o mais alto reflexo desse Ser, que, ao mesmo tempo, é substância e objeto.

Agora, descobrireis por que o homem instintivamente cultua tudo, e por que o homem perfeito é instintivamente cultuado como Deus em cada país. Podeis dizer o que quiserdes, mas são eles que se destinam a ser cultuados. Por isso os homens cultuam Encarnações, tais como o Cristo ou Buda. Elas são as mais perfeitas manifestações do Eu eterno. Estão muito acima de todas as concepções de Deus que vós e eu podemos fazer. Um homem perfeito é muito maior do que essas concepções. Nele, o círculo se completa, e a substância e o objeto fazem-se um. Nele, as ilusões se desvanecem, e em lugar delas vem a compreensão de que sempre foi aquele Ser perfeito.

Certa vez eu viajava pelo deserto, na Índia. Viajei por mais de um mês, sempre encontrando as mais belas paisagens diante de mim, bonitos lagos, e tudo o mais. Um dia, tendo muita sede, desejei beber a água de um daqueles lagos, mas quando me aproximei, o lago desapareceu. Imediatamente, como uma pancada, veio-me ao cérebro a idéia de que aquilo era a miragem, sobre a qual eu tinha lido toda a minha vida. Então, recordei-me, e sorri da minha loucura: durante o mês que se escoara, todas as belas paisagens e lagos que eu estivera vendo tinham sido miragens, mas eu não sabia distingui-Ias. No manhã seguinte eu estava novamente a caminho. Lá estavam o lago e a paisagem, mas com eles me veio imediatamente a idéia: "Isto é miragem". Uma vez conhecida, ela perdera seu poder de me iludir.

Assim, essa ilusão do universo um dia se desvanecerá. Todo ele se desvanecerá, se esfumará. Isso é compreensão. A filosofia não é gracejo ou conversa. Tem de ser compreendida. Este corpo se desvanecerá, esta terra, e tudo com ela, se desvanecerá, esta idéia de que eu sou o corpo ou a mente em algum tempo se desvanecerá. Se o karma terminar, isso desaparecerá, para nunca mais voltar, mas se parte do karma permanecer, o corpo, mesmo depois da ilusão se ter desvanecido, continuará a funcionar durante algum tempo - como o torno do oleiro, que se conserva rodando pelo seu próprio movimento, mesmo depois que a vasilha foi torneada. De novo este mundo virá, homens, mulheres e animais virão, tal como a miragem se repete no dia seguinte, mas não com a mesma força. Com eles virá a idéia de que agora eu conheço a sua natureza, e eles não mais me aprisionarão, não mais produzirão dor, aflição ou angústia. Ao sobrevir qualquer coisa angustiosa, a mente poderá dizer: "Sei que isto é uma alucinação".

Quando um homem alcança esse estado, chamam-no jivanka, "o que vive livre", livre mesmo enquanto vive. A meta e o fim nesta vida, para os jnane-yogues, é tornar-se um jivan-mukia, "o que vive livre". É iivanmukta o que vive neste mundo sem estar a ele apegado. 9 como as folhas do Iótus sobre a água, que jamais se chegam a molhar. É a forma mais alta dos seres humanos, o mais alto de todos os seres, pois compreendeu sua identificação com o Absoluto, compreendeu que é um com Deus.

Que acontecerá ao mundo, então? Que bem faremos ao mundo? Tais perguntas não surgem. "Que se tornará meu bolo de gengibre, quando eu ficar velho?" diz o pequenino. "Que será de minhas bonecas quando eu ficar velha?" - diz a criança. "Que será de minhas bolinh3.s de gude quando eu ficar velho?" - diz o menino. A pergunta é a mesma com relação a este mundo. Ele não tem existência no passado, no presente ou no futuro. Se tivéssemos conhecido o Aíman como é, se tivéssemos sabido que nada existe a não ser o Atman, que tudo o mais não passa de um sonho, sem existência na realidade, então este' mundo, com suas pobrezas, suas angústias, suas perversidades e suas bondades, cessaria de nos perturbar. Se tais coisas não existem, por quem e por que teremos transtornos? Isto é o que jnane-yogue ensina.

Antes de entrar na parte prática, cuidaremos de mais uma questão intelectual. Até aqui a lógica tem sido tremendamente rigorosa. Se o homem raciocina, não há lugar onde possa ficar até que chegue a isto: que há somente uma Existência, que tudo o mais nada é. Não laá outro ponto de vista para a humanidade racional a não ser esse. Mas como se explica que o que é infinito, sempre perfeito, sempre abençoado, Existência-Conhecimento-Bem-aventurança Absoluta, viesse a ficar sob tais ilusões? É a mesma pergunta que tem sido feita em todo o recanto do mundo. Na forma vulgar a questão é assim proposta: "Como veio ter ao mundo o pecado?" Essa é a forma mais vulgar e sensória da pergunta, e a outra é a forma mais filosófica: mas a pergunta é a mesma. A mesma pergunta tem sido feita em vários graus e maneiras, mas em suas formas inferiores não encontra solução, porque as histórias de maçãs, serpentes e mulheres não fornecem uma explicação. Nesses estágios a pergunta é infantil, e infantil é a resposta.

Mas a pergunta assumiu uma alta forma filosófica: "Como surgiu essa ilusão?" E a resposta é igualmente alta. A resposta é que não podemos esperar resposta alguma a uma pergunta impossível. A própria pergunta é autocontraditória. Não tendes o direito de fazer essa pergunta. Por que? Que é a perfeição? O que está para além do tempo, do espaço, da causação. Isso é perfeito. Então perguntais como o perfeito se tornou imperfeito. Na linguagem lógica, a pergunta pode ser colocada nos seguintes ter-mos: "Como aconteceu que o que está para além da causalidade se tornou causado?" Vós vos contradizeis. Primeiro admitis que isso está para além da causalidade e depois indagais o que causa isso. Essa pergunta só pode ser respondida dentro dos limites da causalidade. É pergunta que pode ser feita até onde o tempo, o espaço e a causalidade se estendam. Mas, para além disso, seria tolice formulá-la, porque a pergunta seria ilógica. Dentro do tempo, do espaço e da causalidade, ela jamais pode ser respondida, e que resposta pode existir para além desses limites só pode ser sabido quando os transcendermos. Portanto, o prudente será deixar a pergunta em paz. Quando um homem está doente, a gente se dedica a curar-lhe a doença, sem insistir em que primeiro deve aprender como lhe aconteceu apanhá-la.

Há outra resposta que não fica assim em plano filosófico tão alto. Pode qualquer realidade produzir ilusão? Certamente não. Vemos que uma ilusão produz outra, e assim por diante. É sempre a ilusão que produz ilusão. É a doença que produz doença e não a saúde que produz doença. A onda é a mesma coisa que a água; o efeito é a causa sob outra forma. O efeito é ilusão, portanto, a causa deve ser ilusão. Que produziu essa ilusão? Outra ilusão. E assim vai, sem princípio. A única pergunta que vos resta fazer, é: "Não rompe nosso monismo o fato de termos duas existências no universo - uma o Eu, e a outra a ilusão?" A resposta é: "A ilusão não- pode ser chamada uma existência. Milhares de sonhos entram em vossa vida, mas não formam qualquer parte de vossa vida. Os sonhos vêm e vão: não têm existência. Chamar existência à ilusão seria sofisma. Há, portanto, apenas uma Existência indivisível no universo, sempre livre e sempre abençoada, e é isso que sois". É essa a última conclusão a que chegaram os advaitistas.

Podeis, então, indagar: "Que será de todas essas formas de culto?" Permanecerão. Estão apenas tateando nas trevas, em busca de luz, e através desse tateamento a luz virá.

Acabamos de ver que o Eu não pode ver a si próprio. Nosso conhecimento está dentro de uma teia de maya, de irrealidade, e além disso fica a libertação. Dentro da teia há escravidão e tudo está sob a lei. Para além não há lei. No que se refere ao universo, a existência é governada pela lei, e para além dele fica a liberdade. Enquanto estiverdes na teia do tempo, do espaço, da causalidade, dizer que sois livres é tolice, porque essa teia está sob lei rigorosa. Todos os pensamentos que tendes são causados, todos os sentimentos são causados, e dizer que a vontade é livre não passa de mera tolice. Só quando a Existência infinita vem, por assim dizer, para essa teia de maya, é que ela toma a forma de vontade. Vontade é uma porção daquele Ser, apanhada nas teias da maya; portanto, a vontade é um nome falso, uma denominação imprópria. Nada significa - simples tolice. Assim é todo esse falatório com respeito a liberdade. Não há liberdade em maya. Não há liberdade enquanto não fordes além de maya. Essa é a verdadeira liberdade do. alma.

Os homens, por muito agudos e intelectuais que sejam, por mais claramente que vejam a força -da lógica que diz nada poder ser livre aqui, sentem-se todos compelidos a pensar que são livres. Não o podem evitar. Não há trabalho que se possa realizar enquanto não começarmos a ver que somos livres. Isso significa que a liberdade de que falamos é um relance do céu azul para além das nuvens, e que a verdadeira liberdade - o próprio céu azul - está acolá. A verdadeira liberdade não pode existir em meio desta ilusão, desta alucinação, desta tolice do mundo, deste universo dos sentidos, do corpo e da mente. Todos esses sonhos sem princípio nem fim, descontrolados e incontroláveis, desajustados, rompidos, dissonantes, formam nossa idéia deste universo. Num sonho, quando vedes um gigante com vinte cabeças vos perseguindo, e estais fugindo dele, não achais que aquilo seja dissonante, achais que é apropriado e direito. Assim é esta lei. Tudo quanto chamais lei é uma simples oportunidade sem significação. Neste sonho em que estais, chamais a isso lei. Dentro de maya, enquanto existir essa lei de tempo, espaço e causalidade, não haverá liberdade, e todas essas várias formas de culto estão dentro dessa maya. A idéia de Deus e as idéias do bruto e do homem estão dentro dessa maya, e, como tais, são igualmente alucinações. Todas elas são sonhos.

Mas deveis ter o cuidado de não argumentar tal qual alguns homens extraordinários de que ouvimos falar no tempo presente. Dizem que a idéia de Deus é ilusão porém que a idéia deste mundo é verdadeira. Ambas as idéias resistem ou tombam pela mesma lógica. Só ele tem o direito de ser um ateu que nega este mundo, tanto quanto o outro. O mesmo argumento aplica-se a ambos. A mesma massa de ilusão estende-se de Deus até o animal mais insignificante, de um fio de capim ao Criador. Resistem ou caem pela mesma lógica. A mesma pessoa que vê falsidade na idéia de Deus deve vê-la também na idéia de seu próprio corpo e sua própria mente. Quando Deus se desvanece, então se desvanecem também o corpo e a mente, e quando ambos se desvanecem, o que é a Existência real permanece para sempre. "Ali os olhos não podem ir, nem a fala, nem a mente. Não podemos vê-la, nem conhecê-la." E compreendemos agora que até onde podem ir a fala, o pensamento, o conhecimento e o intelecto, tudo fica dentro de maya, dentro da prisão. Para além dela está. a Realidade. Ali não chegam a mente, e a fala.

Até aqui isso está certo, intelectualmente, mas é preciso que venha a prática. É necessária alguma prática para compreender essa Unidade? Positivamente, sim. Não quer dizer que ireis tornar-vos aquele brâmane. já o sois. Não quer dizer que ides tornar-vos Deus ou ser perfeito: já sois perfeitos, e sempre que Pensais não o ser será uma ilusão. Essa ilusão que diz serdes vós o Sr. ou a Sra. Fulano de Tal pode desaparecer através de outra ilusão. O fogo engolirá o fogo, e podeis usar uma ilusão para dominar outra ilusão. Uma nuvem virá e afastará para longe outra nuvem, e depois ambas irão embora.

Que são essas práticas, então? Devemos sempre ter em mente que não iremos ser livres, mas já somos livres. Toda a idéia de que somos prisioneiros é ilusão. Toda a idéia de que somos felizes ou infelizes é uma tremenda ilusão, e outra ilusão virá, a que temos de trabalhar e cultuar e lutar, para sermos livres. Esta expulsará a primeira ilusão, depois ambas terão terminado.

A raposa é considerada muito ímpia pelos maometanos e hindus. Também, se um cão toca em qualquer pedaço de alimento, este deve ser atirado fora e não pode ser comido por nenhum ser humano. Numa certa casa maometana, uma raposa entrou apanhou um, bocadinho do alimento que estava sobre a mesa, comeu-o e fugiu. O homem era pobre e tinha preparado um banquete muito bom para si próprio, e o banquete se tornara ímpio e ele não poderia comê-lo. Assim, foi ter com um muilab, um sacerdote, e disse-lhe: - Aconteceu-me o seguinte: uma raposa entrou e apanhou um bocado da minha comida. Que posso fazer? Eu tinha preparado um banquete e desejava muito comê-lo, e agora vem essa raposa e destrói tudo!" O mullah pensou por um minuto e então encontrou a única solução, dizendo: "A única maneira é arranjares um cão e fazê-lo comer um bocado do mesmo prato, porque cães e raposas estão sempre em disputa. A comida que foi deixada pela raposa irá ter ao teu estômago, e também a que for deixada pelo cão, pois cada impureza anulará ,a outra".

Estamos mais ou menos na mesma situação. Dizer que somos imperfeitos é uma alucinação, e tomaremos outra, que diz termos de praticar para nos tornarmos perfeitos. Então uma anulará a outra, como podemos usar um espinho para extrair outro e depois atirar ambos fora. Há pessoas para as quais é suficiente como conhecimento o fato de ouvirem: "Tu és isto". Num relance este universo desaparece e a natureza real resplandece. Mas outras têm de lutar duramente para se livrarem da idéia de aprisionamento.

A primeira pergunta é: "Quem está em condições de ser jnana-yogue?" Os que estão equipados com estes requisitos:

Primeiro, renúncia a todos os frutos do trabalho e a todos os gozos desta ou de outra vida. Se sois o Criador do universo, tereis o que desejardes, porque criareis para vós mesmos o que desejardes, é apenas uma questão de tempo. Alguns conseguem imediatamente, outros têm os samskaras, impressões passadas, a erguerem-se no caminho de seus desejos. Damos o primeiro lugar ao desejo de prazeres, nesta ou em outra vida. Negais que exista uma vida qualquer, porque a vida é apenas o outro nome da morte. Negais que sois um ser vivo. Quem se importa com a vida? A vida é uma dessas alucinações, e a morte é a sua réplica. A alegria é uma parte dessas alucinações, e a angústia outra parte, e assim por diante. Que tendes vós com a vida ou com a morte? Tudo isso não passa de criações da mente. A isso se chama abandonar os desejos de prazeres, nesta ou em outra vida.

Depois vem o controle da mente, acalmando-a de tal maneira que ela não se desfaça em ondas e tenha toda a sorte de desejos. Manter a mente firme, sem permitir que ela vacile através de causas externas ou internas, controlar a mente perfeitamente, apenas pelo poder da vontade. O jnane-yogue não recebe qualquer auxílio interno ou externo. Os instrumentos em que acredita são o raciocínio filosófico, o conhecimento, e sua própria vontade.

Depois vem titiksha, paciência, suportando todas as angústias sem murmurar, sem se queixar. Quando um agravo vier, não se importar; se um tigre avançar, ficar ali. Há homens que praticam titiksha e têm sucesso. Há homens que dormem nas margens do Ganges em pleno verão da Índia e no inverno bóiam sobre as águas do Ganges o dia inteiro: não se importam. Homens sentam-se na neve dos Himalaias e não se importam de usar roupa alguma. Que é o calor? Que é o frio? Que as coisas venham e vão, que diferença isso me faz? Eu não sou o corpo. É difícil compreender isso, em países ocidentais, mas é bom saber que isso é feito. Assim como vosso povo é corajoso bastante para saltar à boca de um canhão no meio de um campo de batalha, nosso povo é corajoso bastante para pensar e agir de acordo com a sua filosofia. Dá sua vida por isso "Sou Existência-Conhecimento-Bem-aventurança Absoluta. Eu sou Ele. Eu sou Ele." Assim como o ideal ocidental é manter o luxo na vida prática, assim o nosso é manter a mais alta forma de espiritualidade, a fim de demonstrar que a religião não é apenas palavras inconsistentes, mas pode ser levada avante, em todos os pontos, nesta vida. Isso é titiksha, suportar tudo, não se queixar de nada. Eu mesmo tenho visto homens que dizem: "Eu sou a Alma. Que vem a ser o uni. verso para mim? Nem prazer nem dor, nem virtude nem vício, nem calor nem frio. Nada é para mim". Isso é titiksha - não correr atrás dos prazeres do corpo.

Que é religião? Rezar: "Dá-me isto e aquilo!" Idéias loucas sobre religião! Os que acreditam nelas não têm uma verdadeira idéia sobre Deus e a alma. Meu Mestre costumava dizer que o abutre voa alto, cada vez mais alto, até se tornar um simples ponto, mas seus olhos estão sempre no pedaço de carniça que ficou na terra. Afinal, qual é o resultado de vossas idéias sobre religião? Limpar as ruas e ter mais pão e roupas? Quem se importa com pão e roupas? Milhões chegam e vão a cada minuto. Quem se importa? Por que fazer questão das alegrias e vicissitudes deste pequeno mundo? Ide para além dele, se ousais. Ide para além da lei, deixai todo o universo desvanecer-se, e ficai sozinhos. "Eu sou Existência-Absoluta, Conhecimento--Absoluto, Bem-aventurança-Absoluta. Eu sou Ele, Eu sou- Ele."

Quatro Yogas deAuto-Realização


Swami Vivekananda

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