segunda-feira, 13 de junho de 2011

Auto-estima

Conta-se que um rei, foi certa manhã ao seu jardim e encontrou as plantas murchando e morrendo.
Perguntou ao carvalho que ficava junto ao portão, o que significava aquilo.
Descobriu que a árvore estava cansada de viver, porque não era alta e elegante como o pinheiro.
O pinheiro, por sua vez, estava desconsolado, porque não podia produzir uvas como a videira.
A videira ia desistir da vida porque não podia ficar ereta e nem produzir frutos delicados como os do pessegueiro.
O gerânio estava agastado porque não era alto e fragrante como o lírio.
E o mesmo acontecia em todo o jardim.
Chegando-se ao amor-perfeito, encontrou sua carola brilhante e erguida alegremente, como sempre.
- Muito bem meu amor-perfeito, alegro-me de encontrar no meio de tanto desânimo, uma florzinha corajosa, Você não me parece nem um pouco desanimada.
- Não, não estou. Eu sou uma simples flor, mas se fosse para ser carvalho, pinheiro, pessegueiro ou lírio, teria nascido um deles, então resolvi ser o melhor amor-perfeito que posso.

Se você quer ser feliz, desenvolva um amor próprio saudável, não permaneça olhando sua própria sombra, pois até ela depende da posição do sol. Gostar mais de si mesmo melhora também os relacionamentos com o próximo.
Alta ou baixa, estável ou flutuante, autêntica ou ilusória, ela está sempre influenciando o bem-estar psicológico.
Num experimento foi solicitado ao grupo que se dividisse em dois. Eles se apresentariam numa entrevista de emprego, mas o primeiro grupo mostraria ao entrevistador competentes, responsáveis e socialmente adequados, e o segundo grupo, o contrário, totalmente inadequados, irresponsáveis, incompetentes e desagradáveis. Após a apresentação, foi entregue às pessoas papéis para que escrevessem sobre si mesmas. E incrivelmente as pessoas do grupo um se superestimaram enquanto que as pessoas do grupo dois se depreciaram.
Paremos para pensar um minuto em quantos elogios fazemos a nós mesmos e quantos defeitos tendemos a nos colocar e a anunciar a todos a que quiserem escutar.
Não precisamos sair a todo canto nos elogiando, que isso torna até chato, as pessoas o verão com inveja e petulância, porém devemos parar de uma vez por todas de nos depreciarmos a todo instante, cabelo, rosto, corpo, roupas, objetos pessoais etc. Valorize tudo o que você possui, tudo o que você representa e tudo o que você é.

“Quando experimentamos continuamente as mesmas emoções e não elaboramos algo sobre elas, então estamos presos no mesmo padrão de estímulo/resposta.” (Joe Dispenza)

Faça o seguinte exercício:
Escreva em um papel 20 características suas que você considera qualidade, sejam elas pessoais, emocionais ou físicas. Valorize a cada dia essas 20 qualidades e toda vez que você pensar em qualquer característica a que considera defeito, lembre das 20 qualidades.
E lembre-se, as pessoas são dotadas de característica, qualidades e defeitos estão nos olhos de quem julga.

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